sábado, 28 de setembro de 2013
Plasticidade Cerebral & Estimulação Precoce
A plasticidade cerebral é a capacidade que o nosso cérebro tem de se modificar, a partir de estímulos adequados fazendo novas conexões neurais. O cérebro vai se remodelando a partir das experiências que temos, refazendo suas conexões em função das nossas necessidades e das relações com o meio.
Assim, o professor deve compreender esta característica cerebral para desenvolver intervenções de aprendizagem mediadas acompanhando os processos de raciocínio de seus alunos com necessidades educacionais especiais. A mediação pedagógica visa compreender o processo de pensamento do aluno e não apenas obter respostas certas ou erradas na aprendizagem. Quando o professor realiza a mediação pedagógica ele estimula a inteligência dos alunos, esses estímulos são capazes de impulsionar o cérebro, que tem a potencialidade de modificabilidade, formando novas conexões, novas aprendizagens, que, segundo Kandel podem levar a alterações estruturais no cérebro.
A estimulação precoce destina-se a desenvolver a capacidade de crianças que apresentam algum atraso no seu desenvolvimento, tentando minimizar a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o desenvolvimento ideal para aquela fase da sua vida. Ela é fundamental para crinaças com alguma deficiencia, pois quanto antes eles tenham sido estimulados e tenham vivencias com o mundo que o cerca melhor será seu desenvolvimento global.
Texto escrito por Roseni Martins Florisbal em 17/09/2013 - Curso em Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado - CEPAE/FACED/UFU
"Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civilização ocidental. Revolucionária, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necessária a autorização da Igreja para a dissecação de cadáveres. Recentemente, perceberam-se algumas peças anatômicas camufladas entre as cenas que compõem o teto. Alguns pesquisadores conseguiram identificar uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria sido a forma velada de como o artista “imortalizou a comunhão da arte com o conhecimento". Uma das cenas mais conhecidas é “A criação de Adão". Para esses pesquisadores ela representaria o cérebro num corte sagital, como se pode observar nas figuras a seguir. Considerando essa hipótese, uma ampliação interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria o Criador dando a consciência ao ser humano, manifestada pela função do cérebro". (Enade, 2007, questão 8)
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