Tradução
e adaptação de Romeu Kazumi Sassaki, 1998
Instrução:
Esta
lista poderá ser útil para avaliar o grau de consistência entre as práticas
inclusivas da sua escola e os ideais do movimento de inclusão escolar. Para
cada item, atribua o sinal + (positivo) quando a sua resposta for SIM para a pergunta
principal ou o número 0 (zero) quando a sua resposta for SIM para a pergunta
inserida entre colchetes.
Os
itens marcados com o número 0 poderão ser tomados como ponto de partida para
debates em sua escola, envolvendo diretor, professores, coordenadores, alunos e
pais. Vista neste contexto, uma escola inclusiva seria caracterizada não tanto
por um conjunto de práticas e sim pelo seu compromisso em desenvolver
continuamente a capacidade de acolher uma ampla gama de diferenças individuais
entre seus alunos.
Providencie
várias cópias desta lista a fim de que mais pessoas possam utilizá-la.
1.
Partimos verdadeiramente da premissa de que cada aluno pertence à sala de aula
que ele frequentaria se não possuísse deficiência? [Ou agrupamos alunos com
deficiência em classes separadas ou escolas especiais?]
2.
Individualizamos o programa instrucional para todos os alunos, sejam eles
deficientes ou não, e oferecemos os recursos que cada aluno necessita para
explorar interesses individuais no ambiente escolar? [Ou temos a tendência de
oferecer os mesmos tipos de programa e recursos para a maioria dos alunos que
possuem o mesmo rótulo diagnóstico?]
3.
Estamos plenamente comprometidos em desenvolver uma comunidade que se preocupe
em fomentar o respeito mútuo e o apoio entre a equipe escolar, os pais e os
alunos, comunidade essa na qual acreditamos honestamente que os alunos sem
deficiência podem beneficiar-se da amizade com colegas deficientes e
vice-versa? [Ou as nossas práticas tacitamente toleram que alunos
não-deficientes mexam com colegas deficientes ou os isolem como se estes fossem
seres estranhos?]
4.
Nossos professores comuns e educadores especiais já integraram seus esforços e
seus recursos de tal forma que eles possam trabalhar juntos como parte
integrante de uma equipe unificada? [Ou estão eles isolados em salas separadas
e departamentos separados com supervisares e orçamentos separados?]
5
. A nossa diretoria cria um ambiente de trabalho no qual os professores são
apoiados quando oferecem ajuda um para o outro? [Ou os professores têm receio
de serem considerados incompetentes se pedirem colaboração no trabalho com os
alunos?]
6.
Estimulamos a plena participação dos alunos com deficiência na vida da nossa
escola, inclusive nas atividades extracurriculares? [Ou eles participam apenas
na parte acadêmica de cada dia escolar?]
7. Estamos preparados para modificar os
sistemas de apoio para os alunos à medida que suas necessidades mudem ao longo
do ano escolar de tal forma que eles possam atingir e experienciar sucessos e
sentir que verdadeiramente pertencem à sua escola e à sua saia de aula? [Ou às
vezes lhes oferecemos serviços tão limitados que eles ficam fadados ao
fracasso?]
8.
Consideramos os pais de alunos com deficiência uma parte plena da nossa
comunidade escolar de tal forma que eles também possam experienciar o senso de
pertencer? [Ou os deixamos com uma Associação de Pais e Mestres separada e lhes
enviamos um jornalzinho separado?]
9.
Damos aos alunos com deficiência o currículo escolar pleno na medida de suas
capacidades e modificamos esse currículo na medida do necessário para que eles
possam partilhar elementos destas experiências com seus colegas sem
deficiência? [Ou temos um currículo separado para alunos deficientes?]
10.
Temos incluído, com apoios, os alunos deficientes no maior número possível de
provas e outros procedimentos de avaliação a que se submetem seus colegas
não-deficientes? [Ou nós os excluímos destas oportunidades sob o argumento de
que eles não podem beneficiar-se delas?]
Fonte: Joy Rogers,
Research Bulletin (maio 1993), Center for Evaluation, Development, and
Research, Phi Delta Kappa, Bloomington, Indiana. Esta lista foi anexada a um memorando, Basic Education
Circulars Ganeiro 1995), "Colocação de Alunos de Educação Especial -
Política de Inclusão", escrito por Joseph F. Bard, Diretor da Educação de
I' e 2' Graus, Secretaria Estadual de Educação, Pensilvânia, EUA.
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